BLOG DO MATHEUS

Esse é o Matheus...ele tem síndrome de west,paralisia cerebral,microcefalia e é deficiente visual...Não vê,não fala,não anda,não senta...mas sabe transmitir amor...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Taquifemia

A taquifemia é um distúrbio de fala onde o paciente tende a falar muito rápido, tropeçando nas palavras, perdendo o controle. Este assuntoé muito pouco divulgado devido aos poucos profissionais que trabalham com o tema e pesquisasna área em andamento.

O objetivo geral da intervenção fonoaudiológica na taquifemia é melhorar a comunicação do indivíduo com o mundo em que vive, priorizando a redução da velocidade, a diminuição das disfluências e o aumento da inteligibilidade da fala. A complexidade dos sintomas apresentados, a motivação do taquifêmico em se tratar, sua determinação em seguir ao que é proposto, sua frequência no tratamento; bem como a compreensão e colaboração da família influenciam no prognóstico terapêutico (positivamente ou negativamente).

No início de terapia com o taquifêmico, alguns objetivos podem ser priorizados: a motivação do paciente, a identificação das características da comunicação e a conscientização das dificuldades relativas à velocidade e a inteligibilidade/ clareza da fala. Este trabalho facilitará a percepção do distúrbio por parte do indivíduo, propiciando a compreensão dos objetivos propostos pelo fonoaudiólogo e estratégias que serão trabalhados na intervenção, bem como o favorecimento do auto-monitoramento da fala, que, por sua vez, deve ser enfatizado desde o início do processo de intervenção, para que o paciente consiga transferir e manter a fala obtida na terapia para o ambiente domiciliar, escolar e social. Os registros auditivos e audiovisuais de sua fala podem ser utilizadas como estratégias terapêuticas visando a identificação de trechos da fala no qual o taquifêmico não conseguiu manter o monitoramento.

O trabalho de redução, regularização e controle da velocidade da fala pode ser realizado junto com a precisão e amplitude articulatória, assim como a coordenação pneumo-fono-articulatória. Devemos trabalhar em conjunto; o controle respiratório, a velocidade da fala e a articulação, além de facilitar o monitoramento da fala, aumentará a inteligibilidade da mesma. Vale ressaltar que o taquifêmico apresenta muita dificuldade em reduzir e manter uma nova velocidade de fala. Portanto, o terapeuta deve utilizar vários recursos com o paciente, como a gravação e a apresentação da fala registrada, a transcrição desta amostra, mostrando as conseqüências da velocidade de fala aumentada, entre outros. O metrônomo também é um instrumento que tem sido utilizado com sucesso para alcançar estes objetivos relacionados a uma fala melhor. Fala compassada, prolongamento das vogais, atenção aos finais de palavras, vogais e sílabas não tônicas, bem como o uso do mascaramento e feedback auditivo atrasado são outras estratégias terapêuticas.

A prosódia e a naturalidade da fala devem ser enfatizadas para obter como resultado uma fala próxima do normal em termos de velocidade, articulação, fluência e prosódia. Deve-se evitar a fala robotizada e programada. A prosódia da fala é trabalhada de acordo com cada paciente, podendo enfocar tanto o estresse silábico das palavras, como também a curva melódica das frases. Neste trabalho, assim como no anterior, é necessário seguir uma hierarquia de complexidade das dificuldades (aumento gradual do tamanho e da complexidade das emissões e diminuição gradativa das pistas oferecidas).

Nos casos de alteração da linguagem, freqüentemente enfatizamos a organização das frases, a seqüência dos eventos, o ater-se ao tema e a realização adequada de trocas de turnos. Narrativas coerentes e sentenças sintaticamente aceitáveis podem ser eliciadas inicialmente com frases mais simples e curtas, progredindo para sentenças maiores e mais complexas. O trabalho de linguagem escrita, quando necessário, deve ser realizado com a utilização de técnicas específicas. A experiência clínica tem mostrado que este trabalho de linguagem oral e escrita deve ser associado, visando maior eficácia terapêutica (técnica muito eficaz).

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quanto mais precoce se iniciar o trabalho, os resultados serão mais favoráveis, devido a plasticidade neural ser mais eficiente durante os primeiros anos de vida.

A PARALISIA CEREBRAL

Paralisia Cerebral é o resultado de uma lesão ou mal desenvolvimento do cérebro, de caráter não progressivo, existindo desde a infância. A deficiência motora se expressa em padrões anormais de postura e movimentos, associados a um tônus e posturas anormais.

DESENVOLVIMENTO DOS PADRÕES MOTORES ANORMAIS NA PARALISIA CEREBRAL

Com a ocorrência das lesões cerebrais, há alterações de tônus muscular, levando a desajustes motores, não sendo possível o desenvolvimento transcorrer na sua normalidade, pois há presença de reflexos patológicos que fixam as crianças em bloqueios cervicais de cintura escapulares e pélvica, manutenção anormal de estabilidade, compensações e movimentos pobres alterando toda sua biomecânica, que com o tempo leva a contraturas e deformidades, interferindo no DMN um feedback sensório motor do movimento do corpo, influi no desenvolvimento do SNS (memória motora).

MÉTODO DE TRATAMENTO

O método que usamos com base de tratamento é o neurovolutivo (Bobath). Este método baseia-se em princípios e com a ajuda de técnicas e estratégias. São transformados em tratamento, eles derivam-se da neurofisiologia, principalmente do desenvolvimento neurológico e do princípio holístico de que o homem deve ser visto como um todo.

Usamos métodos que estimulem a aquisição das etapas motoras, com a inibição de padrões de coordenação patológicos controladas por atividades tônicas e facilitação de padrões de coordenação normal, controlado por reações de endireitamento e equilíbrio facilitando os ajustes motores, com melhora na qualidade do movimento, sua função e independência, lembrando que o desenvolvimento motor é céfalo-caudal. (MÉTODO NEURO EVOLUTIVO-BOBATH).

Além de métodos que melhorem os ajustes que biomecânicos e cineósicos. (RPG, RTA, ETC)

APARELHOS

São utilizados tanto para auxílio nas terapias como para uso doméstico.

GOTEIRA DE LONA: É uma tala de lona usada para manter a extensão dos membros, tanto superiores como inferiores. Podemos utilizá-las tanto na terapia como orientar para uso doméstico, quando necessário.

GOTEIRA DE POLIPROPILENO: Confeccionada sob molde gessado, utilizada para prevenção de deformidades a nível de tornozelo e pé, mantendo a articulação do tornozelo em posição neutra evitando principalmente a deformidade em equino, que é mais comum na paralisia cerebral. Auxilia para realizar tanto ortostatismo como para de deambulação, utilizada sempre com tênis.
PARAPODIUM: Órtese usada para ortostatismo, fase de pré deambulação, com objetivo de realizar descarga de peso, propriocepção, evitando deformidade de membros inferiores, melhora de controle de cabeça e tronco, além de evitar a ostopenia. Podemos acoplar neste aparelho uma bandeja para que a criança realize suas atividades de comer, pintar e brincar, além de favorecer melhor posicionamento de cintura escapular com melhora de apoio e função de membros superiores.
ANDADOR: Usado na fase inicial do treino de deambulação para proporcionar maior segurança e estabilidade para a criança.

MULETAS AUXILIARES E CANADENSES: Ambas utilizadas como suporte para deambulação, no momento utilizamos mais as muletas canadenses.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Esse é o Matheus,ele tem síndrome de west e paralisia cerebral

Paralisia Cerebral

Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.
Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).
Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, o portador de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente mental ou não-inteligente.

A ECNI é uma doença que ocorre durante o período pré, peri ou pós parto afetando uma ou mais partes do cérebro, com comprometimento, mental, motor, auditivo, visual, de linguagem e/ou comportamento.
É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).
O termo paralisia cerebral não é correto para descrever esta doença embora seja bem difundido entre profissionais e não profissionais.
As causas podem estar relacionadas a várias hipóteses, e como diagnosticada após alguns meses acaba sendo especulativa, mesmo havendo exames como Tomografia Computadorizada e Eletroencefalograma que auxiliam em muito no diagnóstico.
A classificação da "PC" é dada conforme a topografia da lesão e/ou disfunção motora. Podendo apresentar deficiência mental, epilepsia, disturbio visual, comportamento, de linguagem e/ou ortopédicos.
O tratamento consiste no controle das crises convulsivas e da espaticidade, das complicações que possam surgir sejam elas ortopédicas prevenindo contraturas e deformidades. Para que isso possa acontecer é necessário um trabalho médico, psicólogico e fisioterapẽutico numa conduta interdisciplinar.
Definição

Também conhecida como Paralisia cerebral ("PC") esta doença define um conjunto de lesões permanentes no cérebro que ocorrem no período pré-natal, peri-natal ou pós natal, ou seja, antes, durante ou após o nascimento. Pode ocorrer também alterações mentais, visuais, auditivas, de linguagem e/ou comportamento com movimentos ativos intermitentes. As lesões cerebrais variam conforme a área afetada, o tempo de lesão e intensidade da mesma, porém neste tipo de encefalopatia a lesão não é progressiva.
Na literatura especializada, existe uma gama enorme de definições que conceituam a encefalopatia crônica não progressiva da infância (ECNPI). Segundo Little Club (1959) "paralisia cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém variável, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central, causada por uma desordem cerebral não progressiva." Outra definição é aquela formulada por Barraquer Bordas (1966), segundo a qual a "PC" é a seqüela de uma agressão cerebral, que se caracteriza primordialmente por um transtorno persistente, porém não invariável, do tônus, da postura e do movimento, que surge na primeira infância e que não é somente secundária a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas se deve também à influência que a referida lesão exerce sobre a maturação neurológica."
O termo paralisia cerebral não é o mais correto, embora seja usualmente falado, pois caracterizaria desta forma uma perda total das funções cerebrais, o que não defini as lesões focais ocorridas com consequências no desenvolvimento neurológico do paciente.

Causas

Como foi citado anteriormente suas causas encontram-se nos três períodos da gestação (Antes, durante ou após).
Pré-natais
Infecções Rubéola, Sífilis, Listeriose, Citomegaloviruss, Toxoplasmose e AIDS; Uso de Drogas, Tabagismo, Álcool; Desnutrição materna; Alterações cardiocirculatórias maternas.
Peri-natais
Anóxia; Hemorragias intracranianas; (trauma obstétrico);
Pós-natais
Traumas cerebrais; Meningites; Convulsões; Desnutrição; Falta de estímulo; Hidrocefalia.
O cérebro é o órgão que controla todas as funções do organismo e para isso necessita do oxigênio. A falta deste nutriente é uma das maiores causas de lesão cerebral, trazendo prejuízo para o desenvolvimento.
O Sistema Nervoso Central (SNC) é formado pelo cérebro e medula espinhal, seu desenvolvimento inicia dentro do útero e continua até os 18 anos de idade. Conforme as etapas de desenvolvimento do cérebro, as suas áreas vão criando novas conexões, desta forma as lesões cerebrais tem efeitos diferentes. Após ser lesado, o sistema nervoso passa a contar com as áreas não afetadas para continuar exercer suas funções porém é possível que ele consiga estabelecer algumas novas redes nervosas. Esta capacidade é conhecida como neuro-plasticidade.
Entretanto, como a ECNPI é raramente diagnosticada até pelo menos vários meses após o nascimento, a causa precisa da lesão cerebral numa criança é frequentemente especulativa.


Classificação

Os pacientes com "PC" possuem principalmente comprometimento motor, influenciando no seu desempenho funcional. Segundo Schwartzman (1993) e Souza & Ferraretto (1998)1, a PC pode ser classificada por: Tipo de disfunção motora extrapiramidal ou discinético (Atetóide, coréico e distônico), atáxico, misto e espástico; ou pela topografia das lesões (Localização no corpo), que inclui tetraplegia, monoplegia, diplegia e hemiplegia. Na "PC", a forma espástica é a mais encontrada e freqüente em 88% dos casos.3, 4
Quanto a disfunção motora:
Atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários, Neste tipo, os movimentos são involuntários devido a um estimulo ineficaz e exagerado que o cérebro envia ao músculo não sendo capaz de manter um padrão.
Coreico: Acomete crianças e jovens do sexo feminino com movimentos involuntários e descoordenados dos membros e dos músculos da face (Dança de S. Guido).
Distônico: Incoordenação do tônus muscular
Atáxico: Dificuldade de coordenação motora (Tremores ao realizar um movimento).
Mistos: Quando apresentam pelo menos dois tipos associados de alteração do movimento (Exemplo: espástico e atetóide)
Espástico: Ocorre uma lesão do córtex cerebral, diminuindo a força muscular e aumentando o tônus muscular. A tensão muscular encontra-se aumentada notada ao realizar algum alongamento da musculatura ou mesmo um estiramento.
Quanto a topografia da lesão
Tetraplegia (Hemiplegia bilateral ou quadriplegia): Ocorrendo em 9 a 43% dos casos, com lesões difusas bilateral no sistema piramidal apresentando tetraparesia espástica com retrações em semiflexão severas, síndrome pseudobulbar (hipomimia, disfagia e disartria), e até microcefalia, deficiência mental e epilepsia.
Diplegia: Surge em 10 a 30 % dos pacientes, sendo mais comum em prematuros, comprometendo os membros inferiores, podendo apresentar hipertonia dos músculos Adutores, denominado síndrome de Little (Cruzamento dos membros inferiores e marcha "em tesoura"). Existem vários graus para classificar a intensidade do distúrbio, podendo ser pouco afetado (Com um prognóstico bom, sendo capaz de se adaptar à vida diária) ou graves com limitações funcionais. Ao 1º ano de vida, a criança pode se apresentar hipotônica, passando para distonia intermitente, com tendência ao opistótono quando estimulada. Nos casos mais graves a criança pode permanecer num destes estágios por toda a sua vida, porém geralmente passa a exibir hipertonia espástica, inicialmente extensora e, finalmente, com graves retrações semiflexoras.
Hemiplegia: É a mais comum de todas, comprometendo mais o membro superior; acompanhada de espasticidade, hiper-reflexia e sinal de Babinski. O padrão hemiplégico caracteriza-se pela postura semiflexora do membro superior, com o membro inferior hiperestendido e aduzido, e o pé em postura eqüinovara, podendo aparecer ser encontrado hipotrofia dos segmentos acometidos, hemi-hipoestesia ou hemianopsia.
Associado ao distúrbio motor presente na ECNPI, o quadro clínico pode incluir: 1.Deficiência mental: Ocorre de 30 a 70% dos pacientes. Está mais associada às formas tetraplégicas, diplégicas ou mistas; 2. Epilepsia: Varia de 25 a 35% dos casos, ocorrendo mais associado com a forma hemiplégica ou tetraplégica; 3. Distúrbios da linguagem; 4. Distúrbios visuais: Pode ocorrer perda da acuidade visual ou dos movimentos oculares (estrabismo); 5. Distúrbios do comportamento: São mais comuns nas crianças com inteligência normal ou limítrofe, que se sentem frustradas pela sua limitação motora, quadro agravado em alguns casos pela super proteção ou rejeição familiar; 6. Distúrbios ortopédicos: Mesmo nos pacientes submetidos à reabilitação bem orientada, são comuns retrações fibrotendíneas (50%) cifoescoliose (15%), "coxa valga"(5%) e deformidades nos pés.
Obs: Mais uma vez ocorre uma falha na definição de um termo. Plegia refere-se a perda total do movimento sendo correto utiliza-lo somente quando o paciente não apresentar movimentos algum, quando houver algum esboço de movimento deve-se utilizar o termo: paresia.
Nota - Hemi-hipoestesia: Diminuição da sensibilidade de uma metade do corpo Hemianopsia: Défici visual de um lado Opistótono: Posição assumida pelo corpo, durante os ataques convulsivos, em que ele fica de tal maneira arqueado que pode ficar levantado da cama unicamente pelos calcanhares e pela cabeça.
Diagnóstico:

O diagnóstico de ECNPI está ligada ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com associação ou não de outros sintomas. A criança apresenta alguns reflexos indevidos para sua idade e dificuldade em adquirir outros próprios de sua idade atual.
Uma boa avaliação da criança com anamnese e exame físico detalhado auxiliam na definição precisa do tipo de distúrbios do Sistema Nervoso Central. Conforme a intensidade e o tipo de anormalidades neurológicas, um eletroencefalograma (EEG) e tomografia computadorizada (TC) podem ser úteis para identificar o local e a extensão das lesões ou malformações congênitas. Outros testes podem ser incluidos para auxiliar o diagnśotico. Como esta doença está ligada a diversas complicações dos sistemas, é impotante uma abordagem multidisciplinar na avaliação e tratamento.
Os profissionais que atendem este tipo de criança devem dispor de várias técnicas e recursos com objetivos de melhorar a espasticidade, eliminar os fatores agravantes, reabilitar através do uso de órteses, farmacoterapia, cirurgias ortopédicas e neurocirurgia.
Tratamento:

O tratamento da "PC" visa controlar as crises convulsivas, as complicações decorrentes das lesões e a prevenção de outras doenças, contraturas ou problemas.
O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de anticonvulsivantes e psiquiátricos, quando necessários para obter controle dos distúrbios afetivos-emocionais e da agitação psicomotora.
O tratamento cirúrgico envolve cirurgias ortopédicas para corrigir deformidades e estabilizar a articulação, além de preservar a função e aliviar a dor.
A fisioterapia tem por objetivo: Inibir a atividade reflexa anormal normalizando o tônus muscular e facilitar o movimento normal, consequentemente melhorando a força, flexibilidade, amplitude de movimento (ADM), e as capacidades motoras básicas para a mobilidade funcional. As metas de um programa de reabilitação são reduzir a incapacidade, prevenir contraturas e deformidades e otimizar a função. Os alongamentos músculo-tendinosos devem ser lentos e realizados diariamente para manter a amplitude de movimento e reduzir o tônus muscular. Exercícios de grande resistência podem auxiliar no fortalecimento muscular, mas com as devidas precauções em pacientes com lesões centrais, pois reforçarão as reações tônicas anormais já existentes aumentando a espasticidade.
Há quatro categorias de intervenção, as quais devem apresentar uma combinação para suprir todos os aspectos das disfunções dos movimentos nas crianças com "PC": a)Enfoque biomecânico; b)Enfoque neurofisiológico; c)Enfoque do desenvolvimento; e d)Enfoque sensorial.
O enfoque biomecânico utiliza-se dos princípios da cinética e cinemática para dos movimentos humano, com movimento, resistência e as forças necessárias para melhorar as atividades de vida diária.
O neurofisiológico e do desenvolvimento sendo assim chamado de neuroevolutivo. Inclui uma combinação de técnicas neurofisiológicas e do conhecimento da seqüência do desenvolvimento, como se observa no tratamento de Rood, de Brunnstrom, na facilitação neuromuscular proprioceptiva (Kabat) e no tratamento neuroevolutivo Bobath.
As técnicas de tratamento sensorial promovem experiências sensoriais apropriadas e variadas (Tátil, proprioceptiva, cinestésica, visual, auditiva, gustativa, etc.) para as crianças com espasticidade facilitando assim uma aferência motora apropriada.
O acompanhamento psicológico familiar, é importante no tratamento da ECNPI pois ajudará os pais entenderem melhor, auxiliar no atendimento e prevenir complicações.
Deve-se reconhecer quando as deficiências são muito graves sendo desnecessário a utilização de recursos caros e demorados que geram ansiedade e expectativa da família, sem alterar o quadro clínico do paciente.
Prognóstico:

O prognóstico da ECNPI depende do grau das lesões dos sitemas e da disponibilidade e qualidade da reabilitação. Porém, mesmo nos casos de bom prognóstico existem 3 fatores de grande relevância no desenvolvimento da criança: o grau de deficiência mental, o número de crises epilépticas e a intensidade do distúrbio de comportamento. Crianças com deficiência mental moderada ou grave, associadas a crises epilépticas de difícil controle ou com atitudes negativistas ou agressivas, não respondem bem a reabilitação.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."
Charles Chaplin

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever."
( Benjamin Franklin )
"É muitas vezes nas pequenas coisas e não nas grandes que se conhecem as pessoas corajosas. "