BLOG DO MATHEUS

Esse é o Matheus...ele tem síndrome de west,paralisia cerebral,microcefalia e é deficiente visual...Não vê,não fala,não anda,não senta...mas sabe transmitir amor...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Conhecimento Espiritualista

"Se desde cedo você se agita diante do muito a fazer, sem saber como cumprir os compromissos, procure acalmar-se e observar o que faz. Nem tudo merece ser feito ou ter um lugar de destaque. Descomplique.Reduza as exigências.Alivie a mente. Nada justifica o nervosismo.Não seja como máquina, frio e automático. Raciocine.Antes das providências, examine com atenção e eleve a Deus uma prece. Acredite se sair bem e assim será.Atenha-se ao necessário.Cansa menos quem viaja com menos bagagem."

domingo, 25 de setembro de 2011

DESABAFO

SE ALGUEM AI TIVER PACIENCIA PARA LER TD ISSO...
VALE A PENA!!!

DESABAFO
(leiam Mto interessante) "Na fila do supermercado o caixa diz uma
senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras,
uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A
senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu
tempo.” O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje,
minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio
ambiente. " "Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração
não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as
garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à
loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e
esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas,
usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos
preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas,
porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios.
Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos
de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Mas você
está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as
fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis.
Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas
bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente
secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham
sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é
verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV
em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um
telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na
cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas
elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco
frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não
plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para
começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina
para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia
músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma
academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você
tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente.
Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar
copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas:
recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma
outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os
aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as
pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas
ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi
24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto e não um quadro de
tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não
precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de
distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então,
não é visível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não
quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha
época? (Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos).

segunda-feira, 7 de março de 2011

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Taquifemia

A taquifemia é um distúrbio de fala onde o paciente tende a falar muito rápido, tropeçando nas palavras, perdendo o controle. Este assuntoé muito pouco divulgado devido aos poucos profissionais que trabalham com o tema e pesquisasna área em andamento.

O objetivo geral da intervenção fonoaudiológica na taquifemia é melhorar a comunicação do indivíduo com o mundo em que vive, priorizando a redução da velocidade, a diminuição das disfluências e o aumento da inteligibilidade da fala. A complexidade dos sintomas apresentados, a motivação do taquifêmico em se tratar, sua determinação em seguir ao que é proposto, sua frequência no tratamento; bem como a compreensão e colaboração da família influenciam no prognóstico terapêutico (positivamente ou negativamente).

No início de terapia com o taquifêmico, alguns objetivos podem ser priorizados: a motivação do paciente, a identificação das características da comunicação e a conscientização das dificuldades relativas à velocidade e a inteligibilidade/ clareza da fala. Este trabalho facilitará a percepção do distúrbio por parte do indivíduo, propiciando a compreensão dos objetivos propostos pelo fonoaudiólogo e estratégias que serão trabalhados na intervenção, bem como o favorecimento do auto-monitoramento da fala, que, por sua vez, deve ser enfatizado desde o início do processo de intervenção, para que o paciente consiga transferir e manter a fala obtida na terapia para o ambiente domiciliar, escolar e social. Os registros auditivos e audiovisuais de sua fala podem ser utilizadas como estratégias terapêuticas visando a identificação de trechos da fala no qual o taquifêmico não conseguiu manter o monitoramento.

O trabalho de redução, regularização e controle da velocidade da fala pode ser realizado junto com a precisão e amplitude articulatória, assim como a coordenação pneumo-fono-articulatória. Devemos trabalhar em conjunto; o controle respiratório, a velocidade da fala e a articulação, além de facilitar o monitoramento da fala, aumentará a inteligibilidade da mesma. Vale ressaltar que o taquifêmico apresenta muita dificuldade em reduzir e manter uma nova velocidade de fala. Portanto, o terapeuta deve utilizar vários recursos com o paciente, como a gravação e a apresentação da fala registrada, a transcrição desta amostra, mostrando as conseqüências da velocidade de fala aumentada, entre outros. O metrônomo também é um instrumento que tem sido utilizado com sucesso para alcançar estes objetivos relacionados a uma fala melhor. Fala compassada, prolongamento das vogais, atenção aos finais de palavras, vogais e sílabas não tônicas, bem como o uso do mascaramento e feedback auditivo atrasado são outras estratégias terapêuticas.

A prosódia e a naturalidade da fala devem ser enfatizadas para obter como resultado uma fala próxima do normal em termos de velocidade, articulação, fluência e prosódia. Deve-se evitar a fala robotizada e programada. A prosódia da fala é trabalhada de acordo com cada paciente, podendo enfocar tanto o estresse silábico das palavras, como também a curva melódica das frases. Neste trabalho, assim como no anterior, é necessário seguir uma hierarquia de complexidade das dificuldades (aumento gradual do tamanho e da complexidade das emissões e diminuição gradativa das pistas oferecidas).

Nos casos de alteração da linguagem, freqüentemente enfatizamos a organização das frases, a seqüência dos eventos, o ater-se ao tema e a realização adequada de trocas de turnos. Narrativas coerentes e sentenças sintaticamente aceitáveis podem ser eliciadas inicialmente com frases mais simples e curtas, progredindo para sentenças maiores e mais complexas. O trabalho de linguagem escrita, quando necessário, deve ser realizado com a utilização de técnicas específicas. A experiência clínica tem mostrado que este trabalho de linguagem oral e escrita deve ser associado, visando maior eficácia terapêutica (técnica muito eficaz).

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quanto mais precoce se iniciar o trabalho, os resultados serão mais favoráveis, devido a plasticidade neural ser mais eficiente durante os primeiros anos de vida.

A PARALISIA CEREBRAL

Paralisia Cerebral é o resultado de uma lesão ou mal desenvolvimento do cérebro, de caráter não progressivo, existindo desde a infância. A deficiência motora se expressa em padrões anormais de postura e movimentos, associados a um tônus e posturas anormais.

DESENVOLVIMENTO DOS PADRÕES MOTORES ANORMAIS NA PARALISIA CEREBRAL

Com a ocorrência das lesões cerebrais, há alterações de tônus muscular, levando a desajustes motores, não sendo possível o desenvolvimento transcorrer na sua normalidade, pois há presença de reflexos patológicos que fixam as crianças em bloqueios cervicais de cintura escapulares e pélvica, manutenção anormal de estabilidade, compensações e movimentos pobres alterando toda sua biomecânica, que com o tempo leva a contraturas e deformidades, interferindo no DMN um feedback sensório motor do movimento do corpo, influi no desenvolvimento do SNS (memória motora).

MÉTODO DE TRATAMENTO

O método que usamos com base de tratamento é o neurovolutivo (Bobath). Este método baseia-se em princípios e com a ajuda de técnicas e estratégias. São transformados em tratamento, eles derivam-se da neurofisiologia, principalmente do desenvolvimento neurológico e do princípio holístico de que o homem deve ser visto como um todo.

Usamos métodos que estimulem a aquisição das etapas motoras, com a inibição de padrões de coordenação patológicos controladas por atividades tônicas e facilitação de padrões de coordenação normal, controlado por reações de endireitamento e equilíbrio facilitando os ajustes motores, com melhora na qualidade do movimento, sua função e independência, lembrando que o desenvolvimento motor é céfalo-caudal. (MÉTODO NEURO EVOLUTIVO-BOBATH).

Além de métodos que melhorem os ajustes que biomecânicos e cineósicos. (RPG, RTA, ETC)

APARELHOS

São utilizados tanto para auxílio nas terapias como para uso doméstico.

GOTEIRA DE LONA: É uma tala de lona usada para manter a extensão dos membros, tanto superiores como inferiores. Podemos utilizá-las tanto na terapia como orientar para uso doméstico, quando necessário.

GOTEIRA DE POLIPROPILENO: Confeccionada sob molde gessado, utilizada para prevenção de deformidades a nível de tornozelo e pé, mantendo a articulação do tornozelo em posição neutra evitando principalmente a deformidade em equino, que é mais comum na paralisia cerebral. Auxilia para realizar tanto ortostatismo como para de deambulação, utilizada sempre com tênis.
PARAPODIUM: Órtese usada para ortostatismo, fase de pré deambulação, com objetivo de realizar descarga de peso, propriocepção, evitando deformidade de membros inferiores, melhora de controle de cabeça e tronco, além de evitar a ostopenia. Podemos acoplar neste aparelho uma bandeja para que a criança realize suas atividades de comer, pintar e brincar, além de favorecer melhor posicionamento de cintura escapular com melhora de apoio e função de membros superiores.
ANDADOR: Usado na fase inicial do treino de deambulação para proporcionar maior segurança e estabilidade para a criança.

MULETAS AUXILIARES E CANADENSES: Ambas utilizadas como suporte para deambulação, no momento utilizamos mais as muletas canadenses.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Esse é o Matheus,ele tem síndrome de west e paralisia cerebral

Paralisia Cerebral

Paralisia cerebral ou encefalopatia crônica não progressiva é uma lesão de uma ou mais partes do cérebro, provocada muitas vezes pela falta de oxigenação das células cerebrais.
Acontece durante a gestação, no momento do parto ou após o nascimento, ainda no processo de amadurecimento do cérebro da criança. É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).
Mas se a visão ou a audição forem prejudicadas, a pessoa poderá ter dificuldades para entender as informações como são transmitidas; se os músculos da fala forem atingidos, haverá dificuldade para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos são observados, o portador de paralisia cerebral pode ser erroneamente classificado como deficiente mental ou não-inteligente.

A ECNI é uma doença que ocorre durante o período pré, peri ou pós parto afetando uma ou mais partes do cérebro, com comprometimento, mental, motor, auditivo, visual, de linguagem e/ou comportamento.
É importante saber que o portador possui inteligência normal (a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória).
O termo paralisia cerebral não é correto para descrever esta doença embora seja bem difundido entre profissionais e não profissionais.
As causas podem estar relacionadas a várias hipóteses, e como diagnosticada após alguns meses acaba sendo especulativa, mesmo havendo exames como Tomografia Computadorizada e Eletroencefalograma que auxiliam em muito no diagnóstico.
A classificação da "PC" é dada conforme a topografia da lesão e/ou disfunção motora. Podendo apresentar deficiência mental, epilepsia, disturbio visual, comportamento, de linguagem e/ou ortopédicos.
O tratamento consiste no controle das crises convulsivas e da espaticidade, das complicações que possam surgir sejam elas ortopédicas prevenindo contraturas e deformidades. Para que isso possa acontecer é necessário um trabalho médico, psicólogico e fisioterapẽutico numa conduta interdisciplinar.
Definição

Também conhecida como Paralisia cerebral ("PC") esta doença define um conjunto de lesões permanentes no cérebro que ocorrem no período pré-natal, peri-natal ou pós natal, ou seja, antes, durante ou após o nascimento. Pode ocorrer também alterações mentais, visuais, auditivas, de linguagem e/ou comportamento com movimentos ativos intermitentes. As lesões cerebrais variam conforme a área afetada, o tempo de lesão e intensidade da mesma, porém neste tipo de encefalopatia a lesão não é progressiva.
Na literatura especializada, existe uma gama enorme de definições que conceituam a encefalopatia crônica não progressiva da infância (ECNPI). Segundo Little Club (1959) "paralisia cerebral é uma desordem do movimento e da postura, persistente, porém variável, surgida nos primeiros anos de vida pela interferência no desenvolvimento do sistema nervoso central, causada por uma desordem cerebral não progressiva." Outra definição é aquela formulada por Barraquer Bordas (1966), segundo a qual a "PC" é a seqüela de uma agressão cerebral, que se caracteriza primordialmente por um transtorno persistente, porém não invariável, do tônus, da postura e do movimento, que surge na primeira infância e que não é somente secundária a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas se deve também à influência que a referida lesão exerce sobre a maturação neurológica."
O termo paralisia cerebral não é o mais correto, embora seja usualmente falado, pois caracterizaria desta forma uma perda total das funções cerebrais, o que não defini as lesões focais ocorridas com consequências no desenvolvimento neurológico do paciente.

Causas

Como foi citado anteriormente suas causas encontram-se nos três períodos da gestação (Antes, durante ou após).
Pré-natais
Infecções Rubéola, Sífilis, Listeriose, Citomegaloviruss, Toxoplasmose e AIDS; Uso de Drogas, Tabagismo, Álcool; Desnutrição materna; Alterações cardiocirculatórias maternas.
Peri-natais
Anóxia; Hemorragias intracranianas; (trauma obstétrico);
Pós-natais
Traumas cerebrais; Meningites; Convulsões; Desnutrição; Falta de estímulo; Hidrocefalia.
O cérebro é o órgão que controla todas as funções do organismo e para isso necessita do oxigênio. A falta deste nutriente é uma das maiores causas de lesão cerebral, trazendo prejuízo para o desenvolvimento.
O Sistema Nervoso Central (SNC) é formado pelo cérebro e medula espinhal, seu desenvolvimento inicia dentro do útero e continua até os 18 anos de idade. Conforme as etapas de desenvolvimento do cérebro, as suas áreas vão criando novas conexões, desta forma as lesões cerebrais tem efeitos diferentes. Após ser lesado, o sistema nervoso passa a contar com as áreas não afetadas para continuar exercer suas funções porém é possível que ele consiga estabelecer algumas novas redes nervosas. Esta capacidade é conhecida como neuro-plasticidade.
Entretanto, como a ECNPI é raramente diagnosticada até pelo menos vários meses após o nascimento, a causa precisa da lesão cerebral numa criança é frequentemente especulativa.


Classificação

Os pacientes com "PC" possuem principalmente comprometimento motor, influenciando no seu desempenho funcional. Segundo Schwartzman (1993) e Souza & Ferraretto (1998)1, a PC pode ser classificada por: Tipo de disfunção motora extrapiramidal ou discinético (Atetóide, coréico e distônico), atáxico, misto e espástico; ou pela topografia das lesões (Localização no corpo), que inclui tetraplegia, monoplegia, diplegia e hemiplegia. Na "PC", a forma espástica é a mais encontrada e freqüente em 88% dos casos.3, 4
Quanto a disfunção motora:
Atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários, Neste tipo, os movimentos são involuntários devido a um estimulo ineficaz e exagerado que o cérebro envia ao músculo não sendo capaz de manter um padrão.
Coreico: Acomete crianças e jovens do sexo feminino com movimentos involuntários e descoordenados dos membros e dos músculos da face (Dança de S. Guido).
Distônico: Incoordenação do tônus muscular
Atáxico: Dificuldade de coordenação motora (Tremores ao realizar um movimento).
Mistos: Quando apresentam pelo menos dois tipos associados de alteração do movimento (Exemplo: espástico e atetóide)
Espástico: Ocorre uma lesão do córtex cerebral, diminuindo a força muscular e aumentando o tônus muscular. A tensão muscular encontra-se aumentada notada ao realizar algum alongamento da musculatura ou mesmo um estiramento.
Quanto a topografia da lesão
Tetraplegia (Hemiplegia bilateral ou quadriplegia): Ocorrendo em 9 a 43% dos casos, com lesões difusas bilateral no sistema piramidal apresentando tetraparesia espástica com retrações em semiflexão severas, síndrome pseudobulbar (hipomimia, disfagia e disartria), e até microcefalia, deficiência mental e epilepsia.
Diplegia: Surge em 10 a 30 % dos pacientes, sendo mais comum em prematuros, comprometendo os membros inferiores, podendo apresentar hipertonia dos músculos Adutores, denominado síndrome de Little (Cruzamento dos membros inferiores e marcha "em tesoura"). Existem vários graus para classificar a intensidade do distúrbio, podendo ser pouco afetado (Com um prognóstico bom, sendo capaz de se adaptar à vida diária) ou graves com limitações funcionais. Ao 1º ano de vida, a criança pode se apresentar hipotônica, passando para distonia intermitente, com tendência ao opistótono quando estimulada. Nos casos mais graves a criança pode permanecer num destes estágios por toda a sua vida, porém geralmente passa a exibir hipertonia espástica, inicialmente extensora e, finalmente, com graves retrações semiflexoras.
Hemiplegia: É a mais comum de todas, comprometendo mais o membro superior; acompanhada de espasticidade, hiper-reflexia e sinal de Babinski. O padrão hemiplégico caracteriza-se pela postura semiflexora do membro superior, com o membro inferior hiperestendido e aduzido, e o pé em postura eqüinovara, podendo aparecer ser encontrado hipotrofia dos segmentos acometidos, hemi-hipoestesia ou hemianopsia.
Associado ao distúrbio motor presente na ECNPI, o quadro clínico pode incluir: 1.Deficiência mental: Ocorre de 30 a 70% dos pacientes. Está mais associada às formas tetraplégicas, diplégicas ou mistas; 2. Epilepsia: Varia de 25 a 35% dos casos, ocorrendo mais associado com a forma hemiplégica ou tetraplégica; 3. Distúrbios da linguagem; 4. Distúrbios visuais: Pode ocorrer perda da acuidade visual ou dos movimentos oculares (estrabismo); 5. Distúrbios do comportamento: São mais comuns nas crianças com inteligência normal ou limítrofe, que se sentem frustradas pela sua limitação motora, quadro agravado em alguns casos pela super proteção ou rejeição familiar; 6. Distúrbios ortopédicos: Mesmo nos pacientes submetidos à reabilitação bem orientada, são comuns retrações fibrotendíneas (50%) cifoescoliose (15%), "coxa valga"(5%) e deformidades nos pés.
Obs: Mais uma vez ocorre uma falha na definição de um termo. Plegia refere-se a perda total do movimento sendo correto utiliza-lo somente quando o paciente não apresentar movimentos algum, quando houver algum esboço de movimento deve-se utilizar o termo: paresia.
Nota - Hemi-hipoestesia: Diminuição da sensibilidade de uma metade do corpo Hemianopsia: Défici visual de um lado Opistótono: Posição assumida pelo corpo, durante os ataques convulsivos, em que ele fica de tal maneira arqueado que pode ficar levantado da cama unicamente pelos calcanhares e pela cabeça.
Diagnóstico:

O diagnóstico de ECNPI está ligada ao atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com associação ou não de outros sintomas. A criança apresenta alguns reflexos indevidos para sua idade e dificuldade em adquirir outros próprios de sua idade atual.
Uma boa avaliação da criança com anamnese e exame físico detalhado auxiliam na definição precisa do tipo de distúrbios do Sistema Nervoso Central. Conforme a intensidade e o tipo de anormalidades neurológicas, um eletroencefalograma (EEG) e tomografia computadorizada (TC) podem ser úteis para identificar o local e a extensão das lesões ou malformações congênitas. Outros testes podem ser incluidos para auxiliar o diagnśotico. Como esta doença está ligada a diversas complicações dos sistemas, é impotante uma abordagem multidisciplinar na avaliação e tratamento.
Os profissionais que atendem este tipo de criança devem dispor de várias técnicas e recursos com objetivos de melhorar a espasticidade, eliminar os fatores agravantes, reabilitar através do uso de órteses, farmacoterapia, cirurgias ortopédicas e neurocirurgia.
Tratamento:

O tratamento da "PC" visa controlar as crises convulsivas, as complicações decorrentes das lesões e a prevenção de outras doenças, contraturas ou problemas.
O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de anticonvulsivantes e psiquiátricos, quando necessários para obter controle dos distúrbios afetivos-emocionais e da agitação psicomotora.
O tratamento cirúrgico envolve cirurgias ortopédicas para corrigir deformidades e estabilizar a articulação, além de preservar a função e aliviar a dor.
A fisioterapia tem por objetivo: Inibir a atividade reflexa anormal normalizando o tônus muscular e facilitar o movimento normal, consequentemente melhorando a força, flexibilidade, amplitude de movimento (ADM), e as capacidades motoras básicas para a mobilidade funcional. As metas de um programa de reabilitação são reduzir a incapacidade, prevenir contraturas e deformidades e otimizar a função. Os alongamentos músculo-tendinosos devem ser lentos e realizados diariamente para manter a amplitude de movimento e reduzir o tônus muscular. Exercícios de grande resistência podem auxiliar no fortalecimento muscular, mas com as devidas precauções em pacientes com lesões centrais, pois reforçarão as reações tônicas anormais já existentes aumentando a espasticidade.
Há quatro categorias de intervenção, as quais devem apresentar uma combinação para suprir todos os aspectos das disfunções dos movimentos nas crianças com "PC": a)Enfoque biomecânico; b)Enfoque neurofisiológico; c)Enfoque do desenvolvimento; e d)Enfoque sensorial.
O enfoque biomecânico utiliza-se dos princípios da cinética e cinemática para dos movimentos humano, com movimento, resistência e as forças necessárias para melhorar as atividades de vida diária.
O neurofisiológico e do desenvolvimento sendo assim chamado de neuroevolutivo. Inclui uma combinação de técnicas neurofisiológicas e do conhecimento da seqüência do desenvolvimento, como se observa no tratamento de Rood, de Brunnstrom, na facilitação neuromuscular proprioceptiva (Kabat) e no tratamento neuroevolutivo Bobath.
As técnicas de tratamento sensorial promovem experiências sensoriais apropriadas e variadas (Tátil, proprioceptiva, cinestésica, visual, auditiva, gustativa, etc.) para as crianças com espasticidade facilitando assim uma aferência motora apropriada.
O acompanhamento psicológico familiar, é importante no tratamento da ECNPI pois ajudará os pais entenderem melhor, auxiliar no atendimento e prevenir complicações.
Deve-se reconhecer quando as deficiências são muito graves sendo desnecessário a utilização de recursos caros e demorados que geram ansiedade e expectativa da família, sem alterar o quadro clínico do paciente.
Prognóstico:

O prognóstico da ECNPI depende do grau das lesões dos sitemas e da disponibilidade e qualidade da reabilitação. Porém, mesmo nos casos de bom prognóstico existem 3 fatores de grande relevância no desenvolvimento da criança: o grau de deficiência mental, o número de crises epilépticas e a intensidade do distúrbio de comportamento. Crianças com deficiência mental moderada ou grave, associadas a crises epilépticas de difícil controle ou com atitudes negativistas ou agressivas, não respondem bem a reabilitação.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."
Charles Chaplin

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever."
( Benjamin Franklin )
"É muitas vezes nas pequenas coisas e não nas grandes que se conhecem as pessoas corajosas. "

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O que é infecção urinária masculina

A infecção urinária masculina é a contaminação das vias urinárias altas e/ou baixas por microrganismos, dentre eles bactérias, vírus e fungos, que provocam inflamação do trato urinário.
O tipo mais comum de infecção urinária no homem adulto é a cistite, inflamação da bexiga que ocorre em ambos os sexos, mas é mais frequente entre as mulheres. A própria anatomia feminina favorece a infecção, já que a vagina fica muito próxima da uretra, canal por onde escoa a urina.
A infecção urinária no homem está relacionada, geralmente, a problemas de cálculo renal ou a complicações da próstata.
A observação fiel do tratamento médico é fundamental para restabelecer a saúde nos casos de infecção urinária.
Certas pessoas têm maior propensão à infecção urinária:

pessoas com diabetes;
indivíduos com histórico de cálculos renais (pedras nos rins);
pessoas submetidas à passagem de sonda vesical.
De qualquer forma, a infecção urinária pode acometer qualquer um, e não somente as que apresentam os fatores descritos acima.

Leucocitos na urina

São muitas as pessoas que possuem dúvidas quanto à presença de leucócitos na urina, isto é, qual é o seu significado? No entanto, antes que você entenda este, é preciso que você primeiramente saiba o que é leucócitos, desta forma, você sabe o que é? Leucócitos são células sanguíneas brancas, também conhecidas como glóbulos brancos, os quais são produzidos pela medula óssea e estão presentes no sangue, órgãos linfóides, linfa e outros tecidos conjuntivos. Uma pessoa adulta normal possui cerca de 3.800 a 9.800 mil leucócitos por microlitro de sangue, ou seja, por milímetro cúbico. Os leucócitos tem como finalidade combater os microorganismos causadores de doenças através da captura ou da produção de anticorpos, assim com o aumento de glâglios, sobretudo, aqueles presente abaixo da pele, revela-se a existência de uma infecção em ação, em alguma região do corpo. Desta forma, não são como as células normais do corpo, já que atuam como organismos vivos unicelulares e independentes que tem a capacidade de se mover e capturar coisas por conta própria.

As células se mantêm de forma semelhante com as amebas, pois em seus movimentos possuem a capacidade de absorver bactérias e outras células, sendo que algumas delas podem se dividir e se reproduzir por conta própria, mas são produzidas pela medula óssea. Geralmente, uma pessoa produz aproximadamente 100 milhões de leucócitos por dia. Desta forma, quando há a presença de leucócitos na urina, a mesma encontra-se infectada. Como já dito, é válido reforçar que as demais células do corpo são produzidas pela medula óssea, enquanto os leucócitos se reproduzem sozinhas, as quais são divididas em três classes: monócitos, linfóticos e granulócitos. Os monócitos possuem 7% dos leucócitos, os quais se transformam em macrófafos. Já os linfócitos são compostos por 40% dos leucócitos, enquanto os granulócitos são constituídos de 60% de todos os leucócitos.

A medula óssea produz as células chamadas de células tronco, as quais são células genéricas que se transformam em leucócitos. Assim, é através do teste de urina, um exame indolor e de simples coleta, que é possível realizar uma avaliação da urina, podendo identificar pistas de grande importância relacionadas a doenças sistemáticas, como urinocultura ou urocultura, urina de 24 horas, e EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo I.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Depressão Nervosa

A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema médico caracterizado por diversos sinais e sintomas, dentre os quais dois são essenciais [1]: humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio e redução na capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.
O estado depressivo diferencia-se do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento [2].
Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. Dependendo do motivo pode ser dada a crianças e adolescentes como separação dos pais, problemas na escola, rejeição e principalmente Bullying. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens.
As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais, rejeição, drogas, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. A Mania corresponde ao oposto da depressão.
Sintomas

Cerca de 16% da população mundial já teve depressão nervosa pelo menos uma vez na vida. Em alguns países como a Austrália, uma em cada quatro mulheres e cerca de um em cada oito homens já sofreram de depressão . O início dos estudos sobre a depressão começou na década de 1920. Foi reportado que as mulheres têm duas vezes mais chances de sofrer de depressão do que os homens, mas em contrapartida essa diferença tem diminuído durante os últimos anos. Esta diferença desaparece completamente entre os 50 e 55 anos. A depressão nervosa é causa comum de aposentadoria por invalidez na América do Norte e em outros países da Europa.
Segundo a OMS, em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença, após doenças coronárias.
Os sintomas, geralmente associados ao quadro depressivo:
Essenciais para o diagnóstico:
Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio; ou
Diminuição do interesse e prazer em atividades que antes eram prazerosas
Outros sintomas de depressão incluem:
Ansiedade
Afastamento de amigos ou pessoas
Cansaço e perda de energia
Falta de vontade de realizar uma determinada tarefa que progressivamente se alastra ou pode alastrar a muitas outras actividades.
Vontade de chorar ou chora às escondidas.
Tem maus resultados escolares, devido á incapacidade em se concentrar.
Vontade de ficar só. Afasta-se de tudo e todos.
Não querer ouvir barulhos ou querer música ou barulhos em altos berros (pois é uma forma de se alhear e afastar do que se passa à sua volta).
Sentimento de tristeza persistente
Problemas de auto-confiança e auto-estima
Sentimento de tristeza e abatimento sem conseguir encontrar algo que anime ou que consiga despertar interesse.
Dificuldade de concentração e de tomar decisões
Sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, ansiedade ou inutilidade
Alterações no sono; Dificuldades em adormecer, acordar muito mais cedo do que o habitual, dormir em excesso ou pesadelos
Medo de executar determinada tarefa; ou medo do que possa acontecer se falhar. Vive obcecada com a sua incapacidade ou com o que possa acontecer a outrem se ela falhar.
Isolamento: evitar outras pessoas.
Perda de apetite com diminuição do peso ou compulsão alimentar
Pensamentos de suicídio e morte
Inquietação e irritabilidade
Auto-agressão
Mudanças na percepção do tempo
Acessos de choro
Possíveis mudanças comportamentais como agressão ou irritabilidade
Medo ou sensação de ser ou estar sendo abandonado
Desleixa-se com o vestir ou com a sua apresentação. Isso deixou de lhe interessar.
Algumas pessoas apresentam apenas alguns dos sintomas, outros apresentam inúmeros sintomas, com intensidade variada.
Pessoas deprimidas têm frequentemente pensamentos mórbidos e a taxa de suicídio entre depressivos é 30 vezes maior do que a média da população em geral. A depressão é considerada em várias partes do mundo como uma das doenças com mais alta taxa de mortalidade.
Tipos de depressão

A depressão é muitas vezes classificada como distimia quando os sintomas permanecem por períodos muito longos de tempo (pelo menos seis meses) de forma "leve", enquanto que nas ocorrências graves da depressão os sintomas atingem proporções incontroláveis, impossibilitando as atividades normais do indivíduo e obrigando a internação devido ao alto risco de suicídio.
Do ponto de vista didático, a depressão clínica pode ser dividida em 6 tipos principais.
Depressão maior
Os pacientes com este tipo de depressão apresentam pelo menos 5 dos sintomas listados a seguir, por um período não inferior a duas semanas:
Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da irritabilidade)
Falta de prazer nas atividades diárias
Perda do apetite e/ou diminuição do peso
Distúrbios do sono — desde insónia até sono excessivo — durante quase todo o dia
Sensação de agitação ou languidez intensa
Fadiga constante
Sentimento de culpa constante
Dificuldade de concentração
Idéias recorrentes de suicídio ou morte
Além dos critérios acima, devem ser observados outros pontos importantes: os sintomas citados anteriormente não devem estar associados a episódios maníacos (como no transtorno bipolar); devem comprometer actividades importantes (como o trabalho ou os relacionamentos pessoais); não devem ser causados por drogas, álcool ou qualquer outra substância; e devem ser diferenciados de sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de vinte semanas.
Os sintomas da depressão nas crianças podem ser diferentes das dos adultos, incluindo tristeza persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, irritabilidade acentuada, queixas frequentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim ou alterações nos padrões de sono e de alimentação.
Depressão crônica (distimia)
A depressão crônica leve, ou distimia, caracteriza-se por vários sintomas também presentes na depressão maior, mas eles são menos intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Os sintomas são descritos como uma "leve tristeza" que se estende na maioria das atividades. Em geral, não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, mania, agitação ou comportamento sedentário. Os distímicos cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves. Talvez devido à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não apresentam grandes alterações no humor ou nas atividades diárias, apesar de se sentirem mais desanimados e desesperançosos, e serem mais pessimistas. Os pacientes crônicos podem sofrer episódios de depressão maior (estes casos são conhecidos como depressão dupla).
Depressão atípica
As pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.
Depressão pós-parto
Em algumas situações pós-parto surge depressão que é chamada de "depressão pós-parto".
Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal, uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê. Por vezes surgem desconfortos e sensações de dores de costas que podem agravar o estado emocional e hormonal da recente mãe. Estas queixas por vezes agravam o estado emocional e precisam ser verificadas.
Os partos naturais e as alterações que a bacia sofre para o nascimento do bebê podem criar alterações quer a nível da bacia quer a nível da coluna, que podem agravar o estado emocional da mulher. Estas alterações podem estar na origem de depressões de causas físicas.
[editar]Distúrbio afetivo sazonal (DAS)
Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão, quando então tendem a apresentar uma fase maníaca.
Este distúrbio tem como principal fator a falta de sol, sendo bem comum nos países onde a luz solar dura poucas horas. É menos comum em países onde a temperatura gira em torno de 20 a 30ºC.
A D.A.S. (S.A.D. em inglês) atinge cerca de 7% da população da Inglaterra.
Outros sintomas incluem fadiga, tendência a comer muito doce e dormir demais no inverno, mas uma minoria come menos do que o costume e sofre de insônia.
Dentre os tratamentos recomendados, deve-se ficar próximo às janelas durante o período diurno, sair para locais abertos com frequência durante o dia, decorar quartos, mesas, salas com ítens coloridos, e fototerapia.
Tensão pré-menstrual (TPM)
Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 40 a 75% das mulheres em idade fértil. O diagnóstico baseia-se na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos no tópico depressão maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de uma semana antes da chegada do fluxo menstrual, melhorando logo após a passagem da menstruação.
Pesar
O pesar, também conhecido como reação de luto, não é um tipo de depressão, mas ambas possuem muito em comum. Na verdade, pode ser difícil diferenciá-los. O pesar, contudo, é considerado uma resposta emocional saudável e importante quando se lida com perdas. Normalmente é limitado. Nas pessoas sem outros distúrbios emocionais, o sentimento de aflição dura entre três e seis meses. A pessoa passa por uma sucessão de emoções que incluem choque e negação, solidão, desespero, alienação social e raiva. O período de recuperação consome outros 3 a 6 meses. Após esse tempo, se o sentimento de pesar ainda é muito intenso, ele pode afetar a saúde da pessoa ou predispô-la ao desenvolvimento de uma depressão propriamente dita.

Causas da depressão

Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.
Fatores Psico-sociais
As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventos naturais como enchentes, podem causar uma depressão imediata, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte malha social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.
Dentre os fatores psico-sociais causadores de depressão, problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão.
Para o behaviorismo um dos fatores correlacionados com a depressão é o desâmparo aprendido, que é a diminuição de comportamentos saudáveis resultante de várias punições que aconteciam não importando o que o indivíduo fizesse (punições não-contingentes).[3]
Fatores Biológicos
Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. Alguns hormônios também podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.
Evidências neurobiológicas mostram uma forte relação entre depressão com transtornos de ansiedade. Aproximadamente 85% dos pacientes com depressão tem sintomas de ansiedade significativos e 90% dos pacientes com transtornos de ansiedade experienciam depressão em algum momento. [4]
Factores Fisicos (Traumatismos)
Em algumas depressões podem ser encontradas causas físicas para a sua existência. Há muito que se sabe que muitos dos nossos traumatismos e acidentes físicos ficam registados no nosso corpo em conjunto com as emoções que sofremos na altura do acidente traumatismo.
Isto cria situações somato emocionais que muitas das vezes perpetuam as dores ou alteram a pessoa por completo em termos emocionais. São bem conhecidos os resultados de diversas terapias dirigidas ao físico que fazem libertação somato emocional e alteram por completo o estado emocional da pessoa.
Em algumas situações problemas físicos podem criar um desgaste e uma tensão demasiado grande sobre o corpo e sobre o sistema nervoso que desencadeiam ou agravam o estado depressivo. Nestas situações devem-se corrigir os diversos problemas físicos. Infelizmente muitas das vezes não existem quaisquer sintomas da sua existência pelo que estes costumam passar completamente despercebidos.
Outros fatores relacionados ao desenvolvimento de depressão
Medicamentos como betabloqueadores, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo.

VOCÊ SABE O QUE É ANASARCA?

Anasarca é um sintoma caracterizado por um inchaço distribuído pela pele de todo corpo devido ao derrame de fluido no espaço extracelular.

Sinais e sintomas (R)
Sistemas circulatório e
respiratório Taquicardia - Bradicardia - Palpitação - Sopro cardíaco - Sangramento nasal - Hemoptise - Tosse - Dispneia (Ortopneia, Trepopneia, DPN) - Estridor - Sibilos - Respiração de Cheyne-Stokes - Hiperventilação - Respiração pela boca - Soluços - Dor no peito - Asfixia - Pleurisia - Parada respiratória - Escarro - Bruit - Rinorreia - coriza
Sistema digestivo e abdômen Boca seca - Dor abdominal - Abdômen agudo - Náusea - Vômito - Pirose (azia) - Disfagia - Flatulência - Arroto - Incontinência fecal - Encoprese - Hepatomegalia - Esplenomegalia - Hepatoesplenomegalia - Icterícia - Ascite - Halitose - Hematêmese - Melena
Pele e tecido subcutâneo Hipoestesia - Parestesia - Hiperestesia - Rash cutâneo (Exantema) - Cianose - Palidez - Eritema - Petéquia - Descamação - Induração - Cacifo - Hipocratismo digital - Prurido
Sistemas nervoso
e musculoesquelético Tremor - Espasmo - Fasciculação - Perturbações da marcha - Ataxia - Tetania - Meningismo - Hiper-reflexia - Nistagmo - Disdiadococinesia - Bocejo
Sistema urinário Disúria - Tenesmo vesical - Incontinência urinária - Retenção urinária - Oligúria - Poliúria - Noctúria - Hematúria - Cólica renal
Cognição, percepção, estado
emocional e comportamento Astenia - Ansiedade - Sonolência - Coma - Amnésia anterógrada - Amnésia retrógrada - Tontura - Anosmia - Parosmia - Ageusia - Parageusia - Vertigem
Fala e voz Disartria - Alexia - Agnosia - Apraxia - Disfonia
Sinais e sintomas gerais Febre/Pirexia - Dor de cabeça/Cefaleia - Dor crônica - Fadiga/Astenia - Debilidade - Desmaio (Síncope vasovagal) - Convulsão febril - Choque - Linfadenopatia - Edema/Anasarca - Hiperidrose - Retardo de maturação - Retardo do desenvolvimento - Baixa estatura (Idiopática) - Anorexia/Polidipsia/Polifagia - Caquexia - Xerostomia - Baqueteamento digital - Sensibilidade à palpação

domingo, 16 de janeiro de 2011

ÍNGUA: fique atento a esse "carocinho"

- O QUE É ÍNGUA?
É o termo popular para uma espécie de "carocinho" (linfonodo ou gânglio linfático) que aparece em determinadas partes do corpo, quando o organismo está com alguma infecção. Em geral, representa uma resposta de defesa do próprio organismo e, portanto, tem ação benéfica, uma vez que sua presença revela ao paciente que o corpo está combatendo a infecção. Sendo assim, quando o organismo se recupera, a íngua desaparece.

2- EM QUAIS REGIÕES, COSTUMAM SURGIR?
Nas áreas do corpo em que os gânglios linfáticos são mais evidentes, como pescoço, axilas e virilhas. Porém, as ínguas também podem surgir nas regiões abdominal (retroperitônio) e torácica (mediastino), que não são palpáveis, mas podem ser detectadas em exames de imagens, como a tomografia computadorizada e o ultra-som

3- POR QUE ESSES NÓDULOS APARECEM?
Ocorrem quando há um aumento dos gânglios linfáticos, decorrentes de alguma infecção. Esses gânglios são formados por glóbulos brancos que têm a função de defender o organismo dos agentes infecciosos.

4- COMO SE DÁ ESTE "FENÔMENO"?
Se um indivíduo desenvolve uma infecção dentária, por exemplo, é provável que a íngua apareça (gânglio com inflamação) na região da mandíbula, próxima ao dente "doente", pois a ação de agentes externos, como a das bactérias, desperta o sistema imunológico que se arma para combater o inimigo. Digamos que o invasor causa uma reação inflamatória na região, aumentando o tamanho do gânglio. Com a infecção sob controle, a inflamação regride e a pessoa se recupera. No entanto, vale lembrar, também, que as ínguas podem aparecer nas regiões do pescoço, axilas e virilhas de crianças que estejam com algum tipo de virose, ou seja, os "carocinhos" também podem surgir paralelamente a um quadro febril ou a problemas cutâneos. Porém, assim que a criança se recupera, os sintomas desaparecem, inclusive as indesejáveis ínguas.

5- POR QUE ALGUMAS PESSOAS CONFUNDEM A ÍNGUA COM ALGO MAIS GRAVE?
Isso acontece, porque o aumento dos gânglios linfáticos também pode ocorrer em virtude da presença de câncer no gânglio linfático. Este tumor maligno recebe o nome de linfoma. Por isso, quando há um aumento dos gânglios na região próxima às mamas e axilas, por exemplo, algumas mulheres costumam se assustar e acreditam estar com câncer de mama - antes mesmo de consultar um especialista. Portanto, a confusão é gerada porque, nestas duas situações, o "caroço" se torna aparente e palpável - exceto quando ocorrem nas regiões abdominal e torácica, que só podem ser detectados por exames específicos.

6- OS SINTOMAS NAS DUAS SITUAÇÕES (ÍNGUA E CÂNCER) SÃO SEMELHANTES?
Não. Na íngua, a área ao redor dos nódulos fica quente e avermelhada, e o paciente sente dor. Já os gânglios com linfoma, ou seja, câncer, normalmente não apresentam nenhum destes sintomas. E os nódulos que surgem não desaparecem com o tempo, ao contrário, crescem ainda mais. Isso porque, há uma proliferação desordenada e descontrolada dos linfócitos que habitam os gânglios linfáticos, provocando uma espécie de mutação dos genes, que se multiplicam em progressão geométrica.

7- COMO SABER SE É ÍNGUA OU LINFOMA?
Quando suspeito de algo mais sério, é indicado biópsia do gânglio (retirada de um pedaço deste tecido). Com o exame patológico em mãos, é mais facil afirmar se o problema é de origem inflamatória ou reacional ou se mostra a presença de um câncer linfático.

Sexo é saúde

Sua vida entre os lençóis pode ser um indício de seu bem estar no dia-a-dia. Conheça alguns problemas que afetam homens e mulheres, na cama ou fora dela, e veja por que é essencial discutir essa relação...

Sexo é tão vital para a saúde quanto comer, dormir e fazer exercícios, garantem médicos e psicólogos. Até a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) dá destaque ao tema, colocando a atividade sexual como um dos índices que medem o nível de qualidade de vida. A verdade é que, entre outras coisas, a prática alivia as tensões, ajuda no combate à depressão, revitaliza o corpo, estimula a mente e ainda queima calorias (cerca de 300 por hora!), pois se trata de um excelente exercício aeróbico e anaeróbico. Uma das responsáveis por esse saudável turbilhão é a endorfina - substância liberada durante o ato -, que mexe com os mecanismos cerebrais que controlam o humor, a resistência ao stress e à dor e, principalmente, as sensações de prazer.

"Saúde e sexo são praticamente sinônimos. Quem possui uma vida saudável apresenta um desempenho sexual satisfatório. As pessoas que têm relações com regularidade conseguem equilibrar seus hormônios e estimular suas potencialidades. Conseqüentemente são mais felizes com elas mesmas",

O brasileiro é muito bem informado sobre doenças sexualmente transmissíveis e aids, mas só isso não basta. Os números apontam: 1/3 das mulheres e não mais do que 40% dos homens fazem uso correto da camisinha
Acontece que muita gente não relaciona os problemas de sexo com os de saúde. E isso muitas vezes compromete a satisfação entre os lençóis e adia até mesmo o diagnóstico de uma doença mais séria. "Ainda existe um grande grau de desconhecimento nessa área. No homem, por exemplo, a disfunção erétil pode revelar distúrbios físicos ou emocionais, como hipertensão, diabetes, cardiopatias, depressão".

Raio X do brasileiro
A fim de desvendar o que se passa na cabeça - e na cama - do brasileiro, Carmita Abdo, uma das maiores autoridades em sexualidade no país, coordenou uma grande e inédita pesquisa, que se transformou no livro Descobrimento Sexual do Brasil - para Curiosos e Estudiosos, lançado no mês passado pela Summus Editorial.

Utilizando dados científicos - obtidos em um levantamento com 7.103 pessoas de todas as regiões do país, que responderam a mais de 80 questões -, ela abordou temas como hábitos sexuais, desejo, orgasmo e doenças sexualmente transmissíveis. "O estudo mostrou que metade da população masculina e feminina tem queixas sexuais", informa a psiquiatra.

A seguir você confere alguns dados desse estudo. A partir daí, poderá refletir sobre sua própria situação. E, se for o caso, procurar um especialista para fazer os ajustes necessários.

ORIENTAÇÃO SEXUAL

96,7% das mulheres e
92% dos homens consideram-se heterossexuais


2,4% das mulheres e
6,1% dos homens, homossexuais

0,9% das mulheres e
1,8% dos homens, bissexuais

Capacidade de obter e/ou manter a ereção



Em resumo: 45,1% dos homens
brasileiros têm algum grau
de disfunção erétil (DE).


Pois é,temos que tomar uma atitude e ser feliz..

sábado, 15 de janeiro de 2011

A areia esconde bactérias, protozoários e outras ameaças à saúde

Da areia contaminada com parasitas que causam o bicho geográfico a refrescos vendidos com gelo armazenado incorretamente, cheios de bactérias e protozoários capazes de causar vômitos, febre e diarreia. Um dia de sol, sombra e água fresca na praia pode esconder diversos perigos à saúde. É no verão, com os balneários lotados e períodos curtos de chuva, que os riscos de infecções alimentar, dermatológica ou por contato com o solo contaminado aumentam muito. Na maioria dos casos, o incidente poderia ser evitado com medidas simples, como lavar sempre as mãos antes de se alimentar ou ingerir apenas água engarrafada.
Não devemos ficar com roupas molhadas por muito tempo.Prestem atenção nisso e bom veraneio para todos...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Pele e o Sol

O sol é o principal responsável pelo envelhecimento da pele e pelo surgimento do câncer. Especialmente durante o verão, devido às férias, ficamos mais tempo ao ar livre e expostos ao sol, aumentando o risco de queimaduras solares. Exatamente nesta época, o ultravioleta B, principal causador do câncer da pele, apresenta maior intensidade, por isso, todos os cuidados devem ser tomados para evitar a ação danosa do sol.

Seguindo as orientações abaixo, você poderá aproveitar o melhor do sol protegendo sua pele:

1. Evite exposições prolongadas e repetidas ao sol. Queimaduras solares acumuladas durante a vida predispõem ao câncer da pele.

2. Evite se expor ao sol nos horários próximos ao meio-dia. O horário entre 10 e 16 horas tem grande incidência de raios ultra-violeta B, principais responsáveis pelo surgimento do câncer da pele. Procure a sombra neste período.

3. O bronzeamento ocorre gradativamente, após os primeiros dias de exposição. A pele leva 48 a 72 horas para produzir e liberar a melanina, pigmento que dá cor à pele. Portanto, não adianta querer se bronzear em um só dia. Ficar muito no sol não vai acelerar este processo. Você só vai se queimar e as queimaduras promovem danos irreversíveis para a pele.

Você não quer ficar assim, quer?

4. Use sempre barracas de praia, bonés, viseiras ou chapéus. Cerca de 70% dos cânceres da pele ocorrem na face, proteja-a sempre. Não se esqueça de proteger os lábios e as orelhas. As barracas devem ser grossas, para bloquear bem a passagem do sol.

5. Aplique generosamente o filtro solar, 20 a 30 minutos antes de sair ao sol. Este é o tempo necessário para a estabilização do protetor solar na pele, de modo que sua ação ocorra com maior eficácia. Faça isso de preferência em casa, sem pressa. Lembre-se de reaplicar o filtro a cada 2 horas ou após mergulhar.

6. Use filtro solar com FPS 15 ou maior. FPS é a abreviação de Fator de Proteção Solar e significa que usando um filtro com fps=15 sua pele levará 15 vezes mais tempo para ficar vermelha do que sem proteção. Pessoas de pele muito clara ou que tenham sardas, devem usar filtros com FPS 25 ou maior para garantir uma melhor proteção.

7. Peles claras e pessoas ruivas exigem maiores cuidados, pois são mais propensas ao câncer da pele. Pessoas de pele muito clara raramente se bronzeiam, portanto não insista em querer se bronzear, você só vai se queimar e danificar sua pele.

8. Mormaço também queima. Não se engane. Mesmo nos dias nublados, até 80% da radiação ultravioleta pode atravessar as nuvens e chegar à Terra. Portanto, use filtros solares também nestes dias.

9. Filtro solar deve ser usado diariamente. Se você se expõe ao sol diariamente, mesmo que não seja na praia, use filtro solar nas áreas expostas para evitar o dano solar que se acumula durante os anos de vida.

10. A proteção das crianças é responsabilidade dos pais! Proteja as crianças e estimule os adolescentes a se protegerem. Este é um hábito que deve ser formado desde cedo. Cerca de 75% da exposição solar acumulada durante a vida ocorre até os 20 anos de idade, sendo muito importante a proteção solar nesta época da vida.

Mas se você for daqueles que não dispensa o bronzeado no verão, fique atento,e aproveite o verão

A Pele e o Sol

O Brasil é o país do sol. Nosso clima tropical apresenta alta incidência de dias ensolarados, favorecendo as atividades de lazer e os esportes praticados ao ar livre. Além disso, nossas belas praias são um enorme atrativo para o encontro social, seja em busca de refresco para o calor ou de diversão. Afinal são mais de 8 mil km de litoral, uma imensa área de lazer gratuito, onde pessoas de todas as idades se encontram e confraternizam.

A exposição solar e as atividades ao ar livre trazem energia para o nosso dia a dia e garantem hábitos saudáveis de vida. No entanto, o sol, que nos proporciona dias inesquecíveis pode trazer problemas imediatos e futuros para a sua pele.

Foliculite

Infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos. A invasão bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação.

Atinge crianças e adultos podendo surgir em qualquer localização onde existam pelos, sendo frequente na área da barba (homens) e na virilha (mulheres).

Manifestações clínicas

Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas por pelo com discreta vermelhidão ao redor. Alguns casos não apresentam pus, aparecendo apenas vermilhidão ao redor dos pelos. Quando as lesões são mais profundas, formam-se lesões elevadas e avermelhadas que podem ter ponto amarelo (pus) no centro. Pode haver dor e coceira no local afetado.



Alguns tipos de foliculite tem características próprias:

Foliculite decalvante: neste caso o processo infeccioso leva à atrofia do pelo, deixando áreas de alopécia que se expandem com a progressão periférica da doença.


Foliculite da barba: localizada na área da barba, atinge homens adultos, tem característica crônica e, pela proximidade das lesões, pode formar placas avermelhadas, inflamatórias, com inúmeras pústulas e crostas.


Foliculite queloideana da nuca: comum em homens jovens afrodescendentes, formando lesões agrupadas que ao cicatrizar deixam cicatrizes endurecidas e queloideanas na região da nuca. Saiba mais...


Periporite supurativa: atinge as crianças pequenas e geralmente segue-se à miliária, com pústulas superficiais ou nódulos inflamatórios que acabam por drenar secreção purulenta.
Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos de uso local ou sistêmico específicos para a bactéria causadora e cuidados antissépticos, além de evitar fatores predisponentes, como a depilação.



Algumas lesões podem necessitar de drenagem cirúrgica. O dermatologista é o médico mais indicado para o correto diagnóstico e tratamento das foliculites.

Dicas para cuidar da pele

1. Movimentos para ensaboar a pele do rosto

Os movimentos devem ser circulares e suaves, sem atrito das unhas com a pele, para que não haja riscos de ferimentos.



2. Uso de buchinhas ao lavar o rosto

Não há necessidade do uso de buchas, nem mesmo vegetal. Nosso organismo já promove uma renovação celular fisiológica. Quando se usa cremes como os autobronzeadores, é necessário fazer uma esfoliação para se uniformizar a espessura da pele e aí sim pode se lançar mão dos esfoliantes.



3. Sabonetes esfoliantes

Não devem ser utilizados diariamente, pois podem estimular o aumento da proliferação celular, tornando-a mais espessa, adquirindo uma característica contrária ao que se espera.



4. Movimento para passar o creme antirrugas

Os movimentos devem ser circulares. Nas áreas dos olhos deve ser aplicado da região medial para a lateral, do nariz para fora.



5. Como cuidar da pele do pescoço

O pescoço deve ser lavado com sabonete usado na face e não com o do corpo. O pescoço, por ter menos glândulas sebáceas, tem menor capacidade de regeneração, envelhecendo mais rápido, então os cremes usados na face devem obrigatoriamente ser usados no pescoço e colo.



6. Poros abertos

Os poros abertos podem ser melhorados com procedimentos mais agressivos como peelings e laser, como o frazel repair, que é um laser de CO2. Os cremes podem amenizar muito discretamente os poros abertos.



7. Pomadas secativas para espinhas

Elas realmente funcionam. As pomadas à base de ácidos, antibióticos e outros com o adapaleno podem contribuir para melhora da pústula, espinha, ou até impedir que ela se forme.



8. Oleosidade do cabelo e do rosto

A oleosidade do cabelo contribui para o aumento da oleosidade da face, por isso é importante evitar esse contato permanente. Também se faz necessário evitar o uso de condicionador na parte proximal dos cabelos; ele só deve ser usado nas pontas.



9. Protetor Solar

O uso do protetor solar é diário e obrigatório independente do ambiente. O que muda é sua frequência. Se no escritório, pode ser reaplicado 3 vezes ao dia e se em ambiente aberto, de 2 em 2 horas.



10. Homens e o cuidado com a pele do rosto

Homens devem sim cuidar da pele. Primeiro para evitar o câncer de pele, mais comum entre os homens por se exporem mais ao sol, devido ao trabalho, e depois para evitar as manchas e o envelhecimento precoce da pele.

Tempo demais sentado eleva risco cardíaco

Levantar mais vezes, mesmo que seja para beber água ou mudar o canal da televisão, diminui o risco de desenvolver doenças cardíacas.

A conclusão é de pesquisadores da Universidade de Queensland, Austrália, em estudo publicado hoje na versão on-line da revista "European Heart Journal".

Segundo a pesquisa, até quem é sedentário, mas faz várias pausas para levantar durante o dia, tem menor risco do que quem faz atividades físicas e fica longos períodos sentado.

A pesquisa acompanhou 4.757 pessoas com mais de 20 anos entre 2003 e 2006. Cada voluntário recebeu um aparelho que monitorou a atividade física durante sete dias.

Também foram medidos os níveis de quatro marcadores de risco de doença cardiovascular: a quantidade de uma proteína que sinaliza a formação de aterosclerose, os níveis de HDL (colesterol "bom"), triglicérides e a circunferência abdominal.

Quem se movimentou mais teve todos os índices melhores.

A diferença mais significativa foi na circunferência abdominal: os participantes que ficaram menos tempo sentados sem pausas tiveram, em média, 4,1 centímetros a menos de cintura do que as pessoas que ficaram paradas na mesma posição.

"Já se sabe que a atividade física moderada ou intensa reduz o risco cardiovascular. O surpreendente é que o estudo mostra que mesmo as pequenas quebras no sedentarismo já ajudam", diz Raffael Fraga, cardiologista do Incor (Instituto do Coração).

Segundo Fraga, uma das explicações é que mesmo as atividades físicas mais leves aumentam o gasto energético total diário e, consequentemente, ajudam a diminuir a circunferência abdominal.

A gordura intra-abdominal está relacionada à probabilidade maior de desenvolver aterosclerose e também ao aumento do colesterol.

"Qualquer redução na gordura abdominal já representa uma queda de risco. Quatro centímetros é uma diferença muito grande", diz o cardiologista Ricardo Pavanello, do HCor (Hospital do Coração).

O recomendado, segundo a Federação Internacional de Diabetes, é que mulheres tenham no máximo 80 cm de cintura e homens, 94 cm.

DOSES HOMEOPÁTICAS

Para o cardiologista Antonio Sergio Tebexreni, da Unifesp, a pesquisa mostra que qualquer atividade física é importante.

"É possível dividir os 30 minutos de exercícios em etapas. Se você se movimentar várias vezes durante o trabalho, já é válido."

Além de aumentar o gasto energético total, sair da cadeira e movimentar os músculos das pernas ativa a circulação sanguínea.

"Isso melhora a pressão arterial e ajuda no gasto calórico. Facilita o trabalho do coração, além de prevenir a formação de coágulos."

O cardiologista Nabil Ghorayeb, do HCor, discorda do estudo. Segundo ele, a atividade física só traz benefícios quando é realizada a longo prazo e frequentemente.

"Levantar poucas vezes não muda a vida de ninguém", diz o médico. Para ele, qualquer mudança de hábito para o sedentário faz diferença nas estatísticas, mas isso não quer dizer que o risco cardíaco vá ficar menor.

Escova de dente não deve ficar na pia, nem ser enxugada na toalha

Quente, úmido e abafado - assim é o ambiente ideal para a proliferação de bactérias. E assim fica sua escova de dente quando você a guarda no armário do banheiro ou em estojo próprio. Apesar disso, a população não cultiva o hábito de higienizar a escova de dentes regularmente, segundo pesquisa feita na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP (Universidade de São Paulo).

"Se não for feita a higienização correta da escova após o uso, ela se torna propícia à multiplicação das bactérias naturalmente presentes na boca e que, durante a escovação, alojam-se nas cerdas", explicou o professor Paulo Nelson Filho, da Forp, à Agência USP de Notícias.


As bactérias da boca são capazes de viver até 24 horas entre as cerdas das escovas. Na boca, se encontram cerca de 900 espécies de bactérias, capazes de viver até 24 horas entre as cerdas das escovas dentais. Os micro-organismos se multiplicam e tornam a entrar em contato com a boca na próxima escovação, o que aumenta a probabilidade de doenças como a cárie dental, alterações gengivais e lesões da mucosa bucal.

A higienização da escova dental deve entrar para a rotina das pessoas. "Assim como ninguém reutiliza fio dental ou veste a mesma roupa por dias seguidos, a desinfecção desses itens é um hábito de higiene pessoal que deve ser adquirido", completa o especialista.

Apesar de não existirem estudos comparativos entre indivíduos que desinfetam suas escovas e aqueles que as guardam sem qualquer procedimento higiênico, Nelson Filho afirma que já foram detectados casos de pacientes cuja incidência de lesões na mucosa diminuiu depois de adotado o hábito de higienização.

Como fazer a higienização?

Se recomenda a utililização de agentes antimicrobianos disponíveis no mercado (como enxaguantes bucais), acondicionados pelo próprio paciente em frascos de plástico ou vidro, em forma de spray. O produto deve ser borrifado nas cerdas e na cabeça da escova uma vez ao dia, após a escovação noturna.

O próprio creme dental pode colaborar para a higienização da escova. Os mais indicados, são aqueles que contêm flúor e, mais especificamente, que apresentam "ação total ou global".

Além disso, o usuário deve estar atento para a higienização em água corrente antes da próxima escovação, para retirar as bactérias mortas. "Depois do uso, deve-se bater o cabo da escova na pia, para eliminar o excesso de água, mas nunca secá-la em toalha de banho ou rosto", recomenda Paulo, que indica três meses, em média, como o tempo ideal entre a troca da escova velha por uma nova.

Em relação ao armazenamento,a escova não deve ficar sobre a pia. "O banheiro é o local mais contaminado de uma casa. Temos pesquisas que comprovam a presença de coliformes fecais alojados em escovas, em função das descargas e da proximidade com o vaso sanitário", expõe ele. Portanto, o melhor é guardar a escova no armário do banheiro, mas - atenção! - só depois de desinfetada.

Escovas de dentes podem acumular bactérias prejudiciais à saúde em apenas dois meses

Umidade, pouca circulação de ar e restos de comida formam o ambiente mais propício que existe para a proliferação de fungos e bactérias. Não é difícil concluir, portanto, que as escovas de dentes são alvos frequentes de micro-organismos. Para piorar, elas nem sempre ficam dentro do armário do banheiro, por isso estão expostas às gotículas lançadas do vaso sanitário para o ar quando alguém dá a descarga sem fechar a tampa.
Ficou com nojo? Então é bom higienizar as cerdas de vez em quando e, se isso não for possível, trocar a escova com frequência maior que a recomendada. É o que se pode concluir de uma pesquisa realizada na Veris Faculdades, em Campinas, que analisou a presença de diferentes tipos de micro-organismos no utensílio, inclusive coliformes fecais e outras bactérias que podem causar problemas gastrointestinais e febre.
As pesquisadoras Tássia Bulhões e Adriana Perez analisaram dez escovas de dente – metade com dois ou três meses de uso e a outra metade, com apenas um mês. Todas elas apresentaram micro-organismos, mas aquelas usadas por apenas 30 dias tiveram índices bem mais baixos.
Cada escova com mais de um mês de uso continha uma média de 1.100 coliformes fecais, 11 mil bactérias do tipo estafilococos coagulase negativa e cerca de 6.500 bolores e leveduras. Aquelas usadas por somente 30 dias apresentaram apenas 13 estafilococos, uma colônia de fungos e poucos coliformes fecais. A bactéria Pseudomonas aeruginosa, encontrada nas escovas usadas por mais tempo, não apareceu nas mais novas.
“Muitos desses micro-organismos têm sua população dobrada em poucos minutos e, se o usuário tem alguma lesão na boca ou gengivite, as portas ficam abertas para infecções que podem ser graves se a pessoa estiver com o sistema imunológico comprometido”, explica a orientadora do trabalho, a professora de microbiologia Rosana Siqueira dos Santos.
Higienização
O estudo chama a atenção para a necessidade de higienizar a escova de dentes todo dia, ou pelo menos uma vez por semana, deixando as cerdas de molho por dez minutos em um recipiente com antisséptico bucal ou solução à base de clorexidina, produtos facilmente encontrados na farmácia. “Se a pessoa não tiver nada em casa, pode mergulhar a escova em água fervente também por dez minutos”, afirma a professora.
Se o usuário não conseguir higienizar a escova, ela sugere trocá-la uma vez por mês, e não acada dois ou três meses, como os próprios fabricantes recomendam.
Outras dicas para evitar a contaminação incluem tirar todo excesso de água com algumas batidinhas após usar a escova, e nunca secá-la com a toalha (que também costuma ser cheia de micro-organismos), nem com papel higiênico (que fica muito próximo do vaso sanitário). Depois do ritual, é bom guardar a escova no armário e o mais longe possível da privada, lembrando sempre que é preciso dar a descarga com a tampa fechada.
Por fim, Santos lembra que as embalagens para guardar a escova, bastante usadas no trabalho ou em viagens, também devem ser higienizadas com frequência.