BLOG DO MATHEUS

Esse é o Matheus...ele tem síndrome de west,paralisia cerebral,microcefalia e é deficiente visual...Não vê,não fala,não anda,não senta...mas sabe transmitir amor...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Crianças Especiais com Paralisia Cerebral

A Disfunção Neuromotora ou Paralisia Cerebral"consiste numa desordem da postura e do movimento devido a uma lesão do cérebro imaturo". A debilitação da coordenação da atividade muscular é variável, resultando na incapacidade da criança em manter posturas e realizar movimentos normais e funcionais. A lesão afeta o cérebro imaturo e interfere na maturação do SNC, com consequencias específicas em termos do tipo de disfunção neuromotora desenvolvida e dos distúrbios associados (problemas de fala,visão,audição,percepção). A lesão cerebral não é progressiva e não ocorre na totalidade dos neurônios, dessa forma teremos "neurônios supérfluos" intactos, prontos para serem ativados através de estimulação adequada (tratamento).




O Conceito Neuroevolutivo Bobath foi criado e desenvolvido pelo casal Berta Bobath (fisioterapeuta)e Karel Bobath (neurologista) apartir de 1943 em Londres. Atualmente este método de tratamento baseia-se em estudos científicos nas áreas da ciência do desenvolvimento, biomecânica, estudos eletromiográficos e ciência da aprendizagem motora; tendo como princípio não só o modelo do SN mas também a sensação do movimento, a postura, os reflexos, o tônus e os problemas cinesiológicos. Através de uma abordagem holística da criança neuropata, busca avaliar e tratar o indivíduo de maneira global, apartir de uma interação entre o terapeuta e a criança, considerando-se as relações psico-sociais da mesma.



A criança aprenderá a se mover através da percepção do movimento normal, processo no qual as mãos e o corpo do terapeuta constituem ferramentas de grande importância.Um dos objetivos do tratamento é o aprimoramento da qualidade da função. Isso exige uma preparação sistemática, prevenindo-se contraturas e deformidades ou inibindo a atividade tônica reflexa.É importante que o tratamento da criança especial seja desenvolvido por uma equipe interdisciplinar, constituida por médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo , neuropsicólogo e assistente social. A fámília constitui elemento fundamental no processo terapêutico e dela depende, em grande parte,o sucesso do tratamento.

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